terça-feira, 4 de agosto de 2009

amor, eu amo-te

Finalmente o admiti a alguém, ou melhor informei a alguém. Não disse o teu nome, mas disse quem eras. Este novo mundo é algo demasiado estranho para mim, mas ao mesmo tempo quero fazer parte dele e muito. Por ti, por este sentimento, por ter medo de te perder outra vez, porque estou cansada de pensar naquilo que outros vão achar. Gostem ou não, terão que aceitar. Mas sei que é mais fácil falar do que fazer. Isto tem me deixado noites sem dormir, momentos a pensar, tanto e tanto tenho pra te falar. Por um lado quero que isto passe, mas por outro não. Gostaria tanto que soubesses tudo o que eu sinto por ti. Queria te dizer que és minha e é contigo que eu quero estar. De mãos entrelaçadas, gostava de ter coragem para afirmar todo este sentimento e gritar para o mundo que é a ti que amo e é contigo que eu quero ficar. Mas a minha consciência, ou melhor, a minha família nunca iria aceitar isso, tenho a certeza. Mas também é certo que eles não vão aceitar sempre todas a minhas decisões e eu tenho que aprender a lidar com isso. Ai, como eu queria te dizer tudo o que tenho pra dizer e saber que nada disto que sinto é mau e que não há problema nenhum em senti-lo. Cada olhar, cada abraço, cada brincadeira, cada beijo que não te dei por medo, medo de mim. Tenho medo de desiludir algumas pessoas, tenho medo de não conseguir ser suficientemente "boa" pra ti e pra te fazer feliz. Não te posso peguntar se sim ou se não. Estou presa num turbilhão de emoções do qual não consigo encontrar nenhuma saída. A única saída seria dizer-te tudo, mas temo que não acredites em mim.
Gostaria de ouvir que posso sentir isto e muito mais e que posso te amar como nunca ninguém te amou. Tens te tornado cada vez mais importante e mais essencial na minha vida.
Um dia meu amor, prometo que mesmo que já não sinta, dir-te-ei tudo o que guardo cá dentro. Eu amo-te.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Coragem (Out)

"Why not?"
Desde este tempo muito aconteceu. Não sei bem explicar o quê, mas o que sentia não morreu. Na verdade é bom sentir isto, mas dá medo. Não sou uma pessoa suficientemente resolvida para admitir que gosto de estar contigo e que sim estavas certa quando pensaste aquilo. Quer dizer na verdade nem eu sei bem se estavas ou não. Mas agora que vejo, que mais uma vez pensei demais, sinto que tenho ainda uma grande parte de ti dentro de mim. A minha coragem não foi suficiente para te dizer o que sentia, para te dizer que era contigo que eu queria passar estas tardes de Verão, mais ninguém. Quando não se tem certeza e o medo está dentro de nós, todos os nossos passos são demasiadamente calculados e temo que esta minha maneira de agir vá me privar de muitas experiências no futuro. Não sei o que poderá acontecer, mas sinto algo estranho dentro de mim quando te vejo com outra pessoa que não sou eu, acredito que não ciúmes, mas talvez um pouco de inveja por ter sido derrubada pela minha fraqueza. Sei que não mereçes alguém como eu, alguém que não tem forças suficientes para lutar contra todos e mostrar que sim, eu gosto realmente de ti. Mas sinceramente, acho que não gostas assim tanto desse novo "amor", mas que em ti despertei algo e deixei lá a minha marca, sei que não profunda, mas vejo em teus olhos que ela existe. Não posso afirmar que és o amor da minha vida e que talvez o meu interesse por ti tenha começado por curiosidade, por afirmação pessoal, por desejo de descobrir um mundo novo e por pensar que podias ser minha. Neste momento não sei nada, a única coisa mais ou menos certa na minha cabeça, é que sim, eu sou capaz de te amar, mas tu não mereçes ouvir isso de mim, não mereçes que uma pessoa como eu, uma pessoa que não é capaz de... tanta coisa.
No entanto, ainda te amo. E enquanto a minha curiosidade, desejo e carinho não acabarem, sinto que um dia estaremos juntas. Provavelmente não será para sempre, mas pelo menos poderei dizer tudo com mais certeza e talvez até me encha de coragem, para gritar, para quem quiser ouvir que significas muito para mim, mais do que alguém possa imaginar.

domingo, 28 de junho de 2009

Why not?

Agora as coisas mudaram, na verdade tudo mudou. Tu foste embora, e algo novo se aproximou. Algo diferente, sim, sei que é diferente. Mas admito que despertou bastante a minha curiosidade. Why not?
Tudo poderia ser mais fácil, mas também deixava de ter graça se assim o fosse. Com vontade de arriscar, muita vontade. Posso te amar, mas não sei se é tudo o que eu quero e não estou para iludir ninguém.
Why not?
És assim para mim, e o teu toque faz me pensar que mundo parou. Mas de qualquer modo não se devo continuar a observar-te. Não faço nada de errado, mas pode também não ser o mais correcto nestas situações.
But, why not?
Acho que devo arriscar, quero mais do que uma nova amizade.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

.|.

Definições moralmente correctas. Aonde foi parar a moral hoje em dia? Será que alguma vez existiu. Não duvido, mas também não acredito. Cansei de ouvir que tudo que faço está errado, dá pra me aceitarem como eu sou? Já tentei mudar acreditem, mas é impossível mudar tendo sempre alguém a dizer que somos uma merda. Só dá vontade de partir tudo e fugir. Esta rigidez toda esconde as lágrimas que derramo, tantas vezes, ao longo da noite. Não suporto ser rejeitada, por ninguém, muito menos por aqueles de quem eu gosto, ou pelo menos, gostava. De qualquer maneira, já nem sei mais quem é que anda à minha volta, o people anda todo estupido, óh caralho. Não sabem dizer nada de bom e o as poucas palavras que saem da boca dele são criticas atrás de criticas, e como não é fácil de concluir, só destrutivas. Querem todos ser melhor do que os outros, mas acho que não é assim que a coisa funciona. Mas verdade seja dita, a única graça da vida é viver e viver bem, e estes desgraçados perdem-na dizendo que não gostam dos meus chinelos. Poupem-me! Não querem aceitar não aceitem, mas quer dizer, e irem se fuder, não? Estou cansada, mesmo cansada. Já que seu eu disser isto a alguém sou, tipo, esfaqueada, é melhor limitar a minha raiva e escrever, right? Senhoor, quando é que este mundo vai mudar e eu vou poder...
EM relação a ti, meu amor, é estranho não te ter ao pé de mim. "Somos namorados" há tanto tempo, que nem nos apercebemos disso. Mas com o tempo vemos isso.
YEAH! FÉRIAS !!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sabemos que as coisas são assim

"Um humano, ser humano, pessoa ou homem é um membro da espécie de primata bípede Homo sapiens, pertencente ao género Homo, família Hominidae. Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem e a resolução de problemas. "


Estou farta de ver as pessoas em guerra. Mas será que ninguém percebe o quanto é importante viver em paz? Paz de espírito, paz, simplesmente paz! Sinceramente... Para quê que as pessoas gritam umas com as outras, não ganham absolutamente nada com isso! E o desrespeito entre os seres humanos é cada vez maior e impossível de aceitar, pelo menos na minha cabeça. O que interessa se é gay, lésbica, preto, branco, amarelo, português, indiano ou simplesmente mais velho? Isso muda o que temos em comum? Não, não muda. Não é por todas essas diferenças que os seres humanos não são seres humanos! Não é por se ter um piercing no nariz que se merece menos respeito do que aquele senhor que saiu do banco de fato e gravata e uma pasta na mão. Não é por aí. Os seres humanos são mais do que uma maneira de vestir, uma profissão, ou seja lá o que for. Os seres humanos estão repletos de sentimentos, pensamentos e outras milhões de coisas. Isso sim faz diferença, o que está dentro de um ser humano. Não a silicone, como é óbvio, mas o que não é palpável, mas é real. De qualquer maneira não se julga ninguém antes de se olhar para o próprio umbigo! E mesmo que olhe, vai dizer que nunca errou? Se disser está a ser a pessoa mais mentirosa que existe nesta merda deste mundo. E afinal será que não passamos, TODOS, de uma cambada de mentirosos que passa a vida a julgar os outros pela cor das cuecas? (E não só) Ah, vão mas'é pensar no que andam a fazer, porque eu me arrependo tanto de ter apontado o meu dedo a tão boa gente que por aí anda. Mas como tudo na vida, se nos arrependermos e aprendemos com os nosso erros, tudo pode ser melhor, e aí aqueles mentirosos que éramos há linhas atrás, transformam-se em aprendizes. E assim podemos ter uma vida melhor. Aprendendo sempre.


Abro um livro que andava ali na estante e encontro:
"Siga em frente até o seu último dia nesta vida. Vá até lá, mas antes de morrer. Diga-me o que vê."


Sabes?